E A VIDA CONTINUA……
E A VIDA CONTINUA……
No ano passado, mais precisamente em dezembro, reinava uma grande expectativa em relação ao fim do mundo. O nosso planeta Terra iria se desintegrar. Sempre existem videntes de plantão. Esta não foi a primeira vez que circulou tal prognóstico. Em alguns locais, pessoas chegaram a se equipar, construir abrigos e guardar mantimentos em locais seguros. Era uma medida de segurança, caso sobrevivessem.
Nada disto aconteceu. Estamos em meados de 2013. Isto nos leva a refletir sobre a vida e o nosso futuro. Antes, porém temos que refletir sobre o começo do mundo. Tudo é criação divina. Deus falou e criou. Depois disto, tudo é consequência. Somente Deus cria e o ser humano transforma a partir dos elementos básicos criados. Passados milhões de anos, encontramos o ser humano interagindo com o meio. Não criando nada de novo, apenas se valendo dos elementos básicos existentes e os trabalhando para seu aproveitamento. Aí é que está o problema: o que fazemos com estes elementos criados? Eles podem ser usados para o bem ou para o mal. Tudo depende da nossa cuca. Agora sim, temos que nos preocupar com o fim do mundo.
Existem limitações. Vamos recordar a história da maçã. Deus falou: “ Tudo foi criado para ti, e poderás dispor de tudo, mas, sempre existe um mas, a maçã não comerás.“ E o homem comeu a maçã! E, em ato contínuo, sofreu as consequências.
Nós sofremos as consequências dos nossos atos. E hoje, qual é a bola da vez, aliás, a maçã da vez? O ser humano surgiu no continente africano e foi se espalhando pelo mundo. Alimentava-se basicamente de folhas, frutas, raízes, ovos e, só mais tarde de carne. À medida que os alimentos ficavam escassos, se deslocavam na procura de novos alimentos e locais mais favoráveis para viver. Assim passaram-se muitos milhões de anos e o globo terrestre foi todo ocupado. A população foi aumentando sempre mais e mais e começaram os problemas: Mais alimentos, mais inventos, mais tecnologia, mais pesquisas, mais guerras, etc. etc., MAIS POLUIÇÃO. E agora????
Penso que o grande assunto do momento, é a questão AMBIENTAL. Agora, com 75 anos de idade, estou endereçando as minhas últimas energias nesta direção. Faço tudo que está ao meu alcance. Planto árvores, cuido de espaços de preservação ambiental, crio condições para que os animais silvestres possam se procriar, cuido da separação do lixo, ……
Busco forças e animação no hino: “ Senhor meu Deus, quando eu maravilhado, contemplo a tua imensa criação, então minha alma canta a Ti Senhor, quão grande és Tu, quão grande és Tu!……………..
A família Wächter/Waechter está fazendo a sua caminhada e escrevendo a sua história. Que história é esta?
Nós somos descendentes dos germanos. Este povo, no período das grandes migrações, como a dos godos, ostrogodos e visigodos, se concentrou, no centro da Europa, donde se originou o povo alemão. Andaram também por lá os celtas, os hunos e os romanos. Todos deixaram as suas marcas que são visíveis ainda hoje.
A nossa história familiar, conforme já foi divulgado, é conhecida a partir de 1610, com o primeiro registro de nome NICLAS WÄCHTER. Nesta época, o regime era feudal. Só os nobres tinham propriedade. Moravam em castelos bem guarnecidos e os demais habitantes trabalhavam no cultivo das terras da nobreza . Em troca recebiam alimentos e proteção. Nosso ancestral trabalhou como guarda no castelo de Kastellaun, donde surgiu o seu sobrenome. Wächter, na língua alemã, significa guarda, soldado, guarda noturno. Da mesma forma, surgiram, na época, mais sobrenomes.
Gradativamente o feudalismo foi abolido e surgiram novas formas de governo. Logicamente isto custou algumas brigas e guerras. Sobre isto não precisamos falar muito, pois já é de épocas mais próximas de nós. Apenas um fato marcou a nossa família. Foi o período das Guerras Napoleônicas. Este ciclo terminou em 1815. Exatamente, neste mesmo ano, nasceu o nosso ancestral Johan Peter Wächter que veio ao Brasil em 1857.
Com o fim do período napoleônico, muitos alemães ficaram desempregados, pois eram soldados mercenários. As áreas de terras agrícolas começaram a ser muito subdivididas e não eram suficientes para o sustento das famílias. Assim muitos soldados mercenários vieram para o Brasil a convite do Imperador D. Pedro II, a partir de 1820, e da mesma forma, muitos colonos sem terra vieram para cá, a partir de 1824.
Estes colonos foram assentados nas matas do Rio Grande do Sul. É lógico, que para poderem plantar, tiveram que cortar as matas para fazerem suas roças. Já li e ouvi comentários e estudos que alegam que estes colonos são os responsáveis pela nossa degradação ecológica. A meu ver, estas afirmações são um tanto precipitadas e foram analisadas fora do contexto em que ocorreram. Lembro da minha infância, por volta de 1945, no fim da segunda guerra mundial, quando todos os colonos da região faziam absoluta questão de manterem, em suas propriedades, um pouco de mata virgem. Foi com a mecanização da agricultura que este princípio foi abandonado e os mananciais hídricos foram afetados. Isto tem alguma coisa a ver com a “ maça” ?
Vamos meditar sobre isto e sobre todas as outras maçãs que estamos comendo. Temos que levar esta questão até às últimas consequências ou vamos contribuir para o fim do mundo mesmo. Tudo está em nossas mãos. Não adianta dizer que eu não tenho nada a ver com isto. Todos nós temos uma parcela de responsabilidade.
Convoco a todos os integrantes da nossa genealogia, onde quer que estejam morando, a fecharem questão em torno das questões ambientais. Sejamos um exército no combate à poluição. Não vamos tolerar o envenenamento do solo, da água e do ar. Duas coisas estão ao nosso alcance e que todos nós temos condições de fazer.
1-Dar destino correto ao lixo que produzimos. Separe o orgânico do reciclável. Exija da sua Prefeitura o recolhimento técnico.
2-Vamos boicotar todos os produtos que poluam durante a fabricação e que sejam poluentes ao serem usados. Neste caso, as fábricas vão falir ou vão mudar os seus processos de fabricação.
Posto isto, quero concluir, sem antes, pedir ao meu querido sobrinho Marcus Henrique Wächter (mhwachter@hotmail.com) que assuma o comando da nossa pesquisa genealógica. Ele já está muito envolvido nesta causa e me ajudou em muitas tarefas, pelo que sou muito grato. Eu ainda não vou jogar a toalha. Vou colaborar em tudo que for necessário. Meu endereço eletrônico continua disponível.
Por último, convido todos os familiares, de longe e de perto, a prestigiarem o terceiro encontro a ser realizado, em Panambi (RS), no dia 21 de setembro de 2013. Façam suas reservas, até o dia 15 de setembro, com o Milton Enio Waechter – www.headway_idiomas@hotmail.com
Um grande abraço a todos e até o nosso próximo encontro.
Senaldo Wächter